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Guiando na chuva – Um guia para as estações molhadas (Parte 2)

Postado em: 1 setembro, 2015

Olá colegas da Magnetron e leitores do blog Nação Duas Rodas! Hoje temos a segunda parte daquele guia maroto sobre pilotagem durante tempestades e chuvas fortes. Veja ou relembre a primeira parte deste guia aqui!

 

E sem mais delongas…

 

…Quais os aspectos devo levar em conta ao conduzir uma moto sob vento e chuva?

 

Para conduzir uma moto sob vento e chuva com a máxima segurança, é necessário atentar para os seguintes aspectos:

 

 

  • A tração da moto.

 

 

A água da chuva faz com que o asfalto fique mais sujo, o que faz com que os pneus da moto percam parte da sua aderência. Depois das primeiras pancadas de chuva, a sujeira e os resíduos de óleo e combustível acumulados na estrada formam uma camada escorregadia que dificulta a aderência de um veículo de duas rodas.

 

Uma forma de testar a tração da moto passa por pressionar, de uma forma rápida e cuidadosa, a alavanca de freio traseiro. Trata-se de um teste que também funciona com o piso seco e é uma forma de ver como o pneu está “agarrando a estrada”. Deve ser feito apenas numa parte plana da estrada e não em curvas, caso contrário a roda traseira sairá da trajetória desejada. Também é importante conferir a pressão dos pneus, pois se estiverem 30% abaixo do recomendado, a probabilidade de sofrer aquaplanagem aumenta muito.

 

No entanto, os motociclistas devem ter em atenção que existem determinadas zonas de risco na condução de uma moto ao vento e à chuva como, por exemplo, os pavimentos que foram recentemente pintados, reparados ou recapados, algumas superfícies de concreto e estradas com pedrisco, areia ou óleo.

 

 

  • Como andar em segurança

 

 

Naturalmente, as palavras de ordem para andar de moto em segurança numa estrada molhada são: reduzir a velocidade e ter muito cuidado com as manobras realizadas. Assim, deve-se manter o corpo relaxado para a moto andar normalmente e usar os freios de uma forma progressiva e não de uma maneira brusca. Além disso, deve-se acelerar suavemente e andar numa velocidade condizente com a recomendada, de modo a evitar derrapagens da roda traseira. Na realidade, dobre todas as medidas… Freie com o dobro da distância, acelere com o dobro de tempo, e use metade da velocidade normal, faça as curvas com metade da inclinação normal. A regra é realizar movimentos lentos e longos evitando trancos e solavancos. Evite andar com os pneus da moto em cima das faixas brancas do corredor entre os carros, pois elas são extremamente escorregadias.

 

No caso, frear a motocicleta e não escorregar na pista molhada exige a distribuição entre os freios dianteiro e traseiro. O adequado é que essa proporção seja de 70% na roda dianteira e 30% na roda traseira, porém sempre de modo gradual e contínuo.

 

A aquaplanagem, por sua vez, acontece menos com um pneu de moto arredondado do que um pneu de automóvel, mas, quanto maior for a velocidade e o tamanho do pneu, maiores serão as possibilidades de aquaplanar. Os pneus de chuva têm mais furos que os pneus secos de alto desempenho para escoar melhor a água, o que faz com que criem mais aderência com a estrada.

 

 

  • A visão do motociclista e a visibilidade da moto

 

 

Quando as condições climáticas são desfavoráveis para a condução de uma moto, os motociclistas devem deslocar-se para o centro da faixa de rodagem, de modo a serem vistos por todos os condutores que circulam na estrada.

 

Tenha em mente que devido à cortina de água resultante da chuva e pelo embaçamento dos vidros dos carros, os condutores dos automóveis também podem ter muitas dificuldades de visão. Assim sendo, é necessário manter os faróis da sua moto sempre ligados para ver melhor e para ser visto e identificado por todos.

 

Os óculos ou lentes amarelas e alaranjadas também podem auxiliar o contato visual com um motociclista, especialmente na condução durante a noite, pois fazem com que o ambiente seja mais claro e não tão soturno. As cores refletivas e de alta visibilidade são também muito importantes pois identificam o motociclista e mostram o local que ele ocupa na estrada. É por isso que os capacetes e os trajes térmicos têm muitas cores fluorescentes e brilhantes!

 

 

  • Os ventos e as trovoadas

 

 

Existem vários tipos de motos com carenagens muito leves e estas geralmente são mais suscetíveis aos ventos laterais. Dessa forma, é necessário que o motociclista se incline ligeiramente contra o vento para se manter equilibrado. No entanto, deverá estar pronto para compensar essa ligeira inclinação se o vento parar subitamente.

 

Tenha também em mente que não é aconselhável andar de moto quando está a trovoar, principalmente se estiver na zona de ação dos relâmpagos, uma vez que existe a possibilidade de ser eletrocutado.

 

E aí pessoal… Gostaram? Comentem e nos digam: Que outras precauções devem ser tomadas em um dia de chuva forte, quando se pilota uma moto?

 

Lembrando que semana que vem tem mais.

Mag-Abraços e até a próxima!

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